quarta-feira, 26 de maio de 2010

Fazer-se Igreja viva

Igreja. Eis aí uma palavra que sempre ouvimos, falamos, participamos. Acredito que seria importante perguntar o que entendemos por Igreja. Quais as contribuições dela para o seu arredor? Ou ainda “o que a Igreja diz de si mesma”? Contudo, este texto não pretende ser um tratado eclesiológico, mas uma breve partilha pastoral.
Logo de inicio recordemos de que a Igreja vem do Espírito Santo e por Ele é conduzida ao longo de toda a história.

Ela não é só a Instituição, não é apenas os seus tijolos, mas ela é povo de Deus. Nós somos a Igreja. O nosso ser humano resolvido, responsável, determina o perfil da Igreja. Ou seja, ela não existe para ser “mantida”, “engessada”, mas sim construída. É claro que respeitamos princípios básicos, respeitamos a Tradição, a Sagrada Escritura.

Por isso, quando criticamos em demasia a Igreja, é mister nos questionarmos a respeito do nosso agir dentro de seu seio materno. Somos todos inflamados pelo Espírito Santo que nos capacita, nos orienta para os mais variados ministérios.
Quando falamos de Igreja, estamos falando de nós mesmos. Estamos falando da ação do Santo Espírito. Ser Igreja é festejar a transformação da história, é vivificar as nossas esperanças, nos aquecermos e nos reanimarmos.

Portanto, o que expomos da fé através dos ritos, através das ornamentações, das criatividades, é ao mesmo tempo celebrado com efusão dentro do nosso interior. Isto é uma Igreja viva. Avancemos na história, busquemos a evolução. Deixemos Deus agir em nossas vidas.


Diácono Eduardo Vasconcelos
Paróquia Nossa Senhora da Assunção
Diocese de Governador Valadares
Minas Gerais.
Diácono Eduardo Vasconcelos é natural de Conselheiro Pena, MG, e sua ordenação sacerdotal acontecerá ainda esse ano. Roguemos à Deus, para que continue enviando operários para a sua Messe, e que mais vocações sejam levantadas em meio ao nosso povo.

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