domingo, 30 de maio de 2010

Celebrando a Santíssima Trindade

Celebramos o domingo da Santíssima Trindade. Este é o mistério central da fé e da vida cristã. Celebrar a Trindade é celebrar a verdade e crer nesse amor. É o amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo se fazendo uma só pessoa. A Trindade é una. Não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas. As pessoas divinas não se dividem, mas cada uma delas é Deus por inteiro. O nosso Deus é único, mas não é sozinho: é o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Domingo passado celebramos Pentecostes, que é o amor de Deus derramado em nós. Hoje o evangelho nos fala desse amor, verdade, justiça, força e paz. É o Espírito Santo se fazendo presente em nossos corações. Jesus nos fala que tudo que o Pai possui é também dele, e o Pai nos pede que vivamos este amor intenso, que clamemos o Espírito Santo a cada minuto, pois ele transforma as nossas vidas, muda o nosso jeito de ser, sentir e falar.

É o fogo que abrasa os nossos corações e nos faz ser verdadeiramente Igreja, comunidade viva, nos faz ser mais cristãos. O Espírito Santo é o caminho da salvação, da liberdade e da alegria. Ele nos faz enxergar com os olhos da bondade e da caridade. Ele reflete em nós o brilho do amor que o mundo não pode nos dar.

Este amor nos foi dado pelo nosso Pai amado, nosso Deus, que enviou seu Filho único para que todos os que nele crerem encontrem a vida eterna, para que hoje pudéssemos viver esse Jesus ressuscitado, vivo, presente em nossos corações. Viver na presença de Jesus é ter esperança e fé, pois ele é a fonte que nos alimenta e nos sustenta. Ele tem vida abundante para nós. Esta união das três pessoas divinas é a Trindade Santa.

Vamos viver plenamente em nossas vidas a unidade de amor que encontramos na Trindade Santa. Louvado seja Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Amém.


Luiza H. Silva
Comunidade Católica de Framingham
Apostolado Brasileiro de Boston 
www.apostoladobrasileiro.com

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Fazer-se Igreja viva

Igreja. Eis aí uma palavra que sempre ouvimos, falamos, participamos. Acredito que seria importante perguntar o que entendemos por Igreja. Quais as contribuições dela para o seu arredor? Ou ainda “o que a Igreja diz de si mesma”? Contudo, este texto não pretende ser um tratado eclesiológico, mas uma breve partilha pastoral.
Logo de inicio recordemos de que a Igreja vem do Espírito Santo e por Ele é conduzida ao longo de toda a história.

Ela não é só a Instituição, não é apenas os seus tijolos, mas ela é povo de Deus. Nós somos a Igreja. O nosso ser humano resolvido, responsável, determina o perfil da Igreja. Ou seja, ela não existe para ser “mantida”, “engessada”, mas sim construída. É claro que respeitamos princípios básicos, respeitamos a Tradição, a Sagrada Escritura.

Por isso, quando criticamos em demasia a Igreja, é mister nos questionarmos a respeito do nosso agir dentro de seu seio materno. Somos todos inflamados pelo Espírito Santo que nos capacita, nos orienta para os mais variados ministérios.
Quando falamos de Igreja, estamos falando de nós mesmos. Estamos falando da ação do Santo Espírito. Ser Igreja é festejar a transformação da história, é vivificar as nossas esperanças, nos aquecermos e nos reanimarmos.

Portanto, o que expomos da fé através dos ritos, através das ornamentações, das criatividades, é ao mesmo tempo celebrado com efusão dentro do nosso interior. Isto é uma Igreja viva. Avancemos na história, busquemos a evolução. Deixemos Deus agir em nossas vidas.


Diácono Eduardo Vasconcelos
Paróquia Nossa Senhora da Assunção
Diocese de Governador Valadares
Minas Gerais.
Diácono Eduardo Vasconcelos é natural de Conselheiro Pena, MG, e sua ordenação sacerdotal acontecerá ainda esse ano. Roguemos à Deus, para que continue enviando operários para a sua Messe, e que mais vocações sejam levantadas em meio ao nosso povo.